Os primeiros grupos colonizadores das Américas usaram a planície costeira como corredor para ocupação de novas terras. A estratégia usada para fazer seus assentamentos era a de encontrar locais onde tivessem assegurados: água doce e disponibilidade de ostras, mariscos e berbigões, recurso exigido para o sustento imediato e diário do grupo, além da segurança e conforto. Enquanto durasse a pesca e o estoque alimentar de moluscos, os grupos se mantinham temporariamente no local, vivendo e complementando sua dieta com os recursos naturais disponíveis no ambiente recém colonizado.
Uma “prática comum” dos colonizadores era o descarte de conchas e restos das refeições diárias em um mesmo lugar, com o tempo, acumulavam-se em montes, morrotes, colinas artificiais de conchas. Um mirante, uma praça de convívio que lhes garantiam segurança e visibilidade na planície costeira.
Alguns indivíduos após a morte eram deitados e arranjados em uma cova aberta no monte de conchas. As colinas de conchas era lugar de descarte de restos alimentares, onde se acendiam fogueiras para cozinhar moluscos, caranguejos, assar peixe e caça. Aparentemente sepulcro de uns poucos escolhidos.
Os mortos recebiam cuidados de um funeral o corpo ajeitado em posição fetal era pintado com ocre, enfeitado com adornos elaborados, colares de dentes ou ossos de animais. Junto ao corpo, machados, colares, enfeites, esculturas de pedras e prováveis pertences do morto marcam indícios de sepultamentos ritualizados.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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