sexta-feira, 30 de julho de 2010

Você já formicou hoje? Que tal um piolho-de-cobra?

Milipedes, Julus, Gongolo até piolho-de-cobra.
Fósseis desses artrópodes nos levam a crer que estavam entre os primeiros colonizadores da Terra Primitiva. São bons construtores de túneis vivendo debaixo de pedras, fugindo da luz quando são descobertos e enrolando-se como uma espiral para se proteger. O que nos chama a atenção nesse bicho é o grande número de patas, de onde vêm o nome, milipedes, mil pés. Com excessão dos primeiros segmentos que formam a cabeça, o animal tem 2 pares de patas em cada segmento do corpo num total de 80 ou 400 pés. Havendo espécie que alcance até 750. Patas numerosas e curtas conferem baixa velocidade, mas uma força incrível, facilitando sua vida na engenharia de construir túneis na superfície úmida das florestas. Na cabeça há um par de estruturas sensoriais conhecidas como Órgãos de Tömösváry, são circulares e ficam próximos a base das antenas, são sensores de umidade e quimiorreceptores. Além de se enrolarem quando molestados muitas espécies liberam secreções venenosas através de poros laterais de seus corpos. Existêm pássaros chamados de formicarídeos, pelo hábito de rolarem-se sobre formigueiros, provocando as formigas a picarem suas penas, a esse comportamento damos o nome de “formicar”
Muitas espécies de aves praticam o formicar, forma na qual a ave prende uma presa no bico, uma formiga, um piolho-de-cobra ou outro artrópode que produza secreções tóxicas ou irritante e a esfrega na plumagem, no peito, na barriga e nas asas. A presa pode ser atordoada através de golpes com o bico e em seguida esfregada corpo. A ave alimenta-se da presa ou simplesmente a descarta. As Bromélias retendo água em suas folhas, abrigam uma fauna rica e diversa que inclui insetos, carrapatos, crustáceos, aranhas, anfibios e serpentes, alguns dos quais podem ser um risco considerável para aves que ali forrageiam. A secreção tóxica dos milípedes pode agir como repelente contra esses animais. A função de formicar permanece controversa na literatura, independentemente da variação de comportamento entre as espécies de aves. As explicações mais frequentemente sugeridas para a função de Formicar é:
1) a remoção de substâncias tóxicas ou desagradáveis antes da ingestão de presas, 2) controle de infecções da pele e / ou ectoparasitas,
3) redução da irritação da pele durante a muda e / ou manutenção de penas;
4) estimulação sensorial .
A evidência experimental está disponível para a remoção de substâncias tóxicas evidências bastante convincentes é apresentado para o tratamento contra ectoparasitas . Vários autores concordam com a opinião de que Formicarídeos provavelmente tem mais de uma função, e que estas funções não são mutuamente exclusivas

Diplópodes são famosos para a produção de substâncias tóxicas e nocivas secreções, como benzoquinonas, alcalóides, cianeto de hidrogênio, e benzaldeído, a maioria delas conhecidas como dissuasão ao predador

Bicho novo no pedaço.

Apesar de todos os estudos e pesquisas que se faz nos manguezais e com todo conhecimento acumulado, sempre nos deparamos com boas surpresas. Praia Grande não fugiu a regra, uma nova espécie de caranguejo foi encontrada aqui e já está sendo incorporado as investigações de pesquisas pela UNESP/Campus de S.V. Na foto abaixo estudantes de biologia fazem levantamento populacional e biométrico em uma comunidade no Portinho.

Onde estão as conchas de nossas praias?

O termo “molusca” de origem latina foi empregado pela primeira vez pelo zoólogo francês Cuvier em 1798 ao descrever suas observações sobre polvos e lulas. O nome fazia referência à aparência ao corpo mole e macio daqueles animais. Mais tarde com o aprofundamento dos estudos foi que se reconheceu a relação de parentesco entre lulas e polvos com caracóis e bivalves, animais aparentemente bem diferentes.
A beira-mar os caracóis e bivalves eram tão abundantes que após a morte, suas conchas acumuladas, cobriam longos trechos da orla, atapetando parte ou totalmente as areias.
Em muitas praias do nosso litoral não se conseguia ver as areias, caminhava-se quilômetros sobre tapetes multicoloridos de conchas e caramujos que naturalmente ornavam as praias.
Não faz muito tempo também, que os veranistas praiagrandenses podiam escolher algumas entre uma infinidade de conchas e caracóis, pequenas jóias do mar, preciosas lembranças de nossa terra.

Família morando em buraco na Praia Grande.

Caiçara por natureza as corujas-buraqueiras enfrentam com maestria as severas condições de radiação solar umidade e calor das praias. Conhecidas pelo hábito terrícola de cavarem tocas onde se abrigam nas horas mais quentes do dia. Revestindo as tocas com palha e gravetos criam um ambiente fresco e agradável, mantendo sua prole em segurança. Guardam a toca com uma visão invejável, localizando uma presa a distância, considerando tudo que se move e corre como comida. Costumam dar rasantes nas cabeças de quem invade seus limites territoriais, principalmente se estiverem com seus ninhegos.
Creio que seja fácil prever o que acontece com as corujas nos feriados prolongados e férias. Em algumas praias as tocas são protegidas por estacas e uma faixa de transito, além de placas informativas que visam conscientizar leigos e evitar a aproximação de banhistas desavisados que possam perturbar e afugentar esses caiçaras emplumados de olhos amarelos.

Moluscos, poluição e poder.

A púrpura real é um pigmento roxo extraído de glândulas de moluscos e que no passado foi usado exclusivamente como a “cor da família real”. Mencionada em textos que datam de 1600 anos antes do presente, descrevem que o tingimento de vestes era uma das principais atividades de manufatura organizada que mobilizavam fenícios e romanos de Cartagena.
A combinação: cor e a seda se transformaram num comércio de luxo. As togas dos imperadores romanos eram tingidas com a púrpura imperial, a técnica de tingimento usava a extração de pigmento do caramujo Murex sp. O método de obtenção do pigmento consistia em extrair uma grande quantidade de glândulas dos moluscos que eram aferventadas com cinzas. Posteriormente se tingia os tecidos e os estendiam ao Sol finalizando o processo. O resultado era uma cor púrpura única de extrema beleza.
Grandes quantidades desses caramujos eram sacrificadas, suas conchas e seus restos se acumulavam aos montes. A cor púrpura tornou-se símbolo de riqueza e poder para romanos e fenícios. Nero puniu com a morte o uso da púrpura e Cleópatra tinha as velas de sua embarcação tingidas com a púrpura real.
Escavações revelaram casas decoradas com afrescos com uso da púrpura um documento escrito em 1400 AP inclui 70 fórmulas para tingimento de lã, a maioria com uso do roxo de murex. O documento ainda descreve um tintureiro:- “...suas mãos fedem, ele tem cheiro de peixe apodrecido...”

Praia - vegetação pioneira.

Sobreviver em solo arenoso, onde a chuva rapidamente some na areia. Suportar luz, calor intenso, borrifos(spray) das ondas e inundação nas ressacas. Falta de umidade e de nutrientes. Abrasão da areia e soterramento pelos ventos. Barreiras que poucas plantas suportam. Para sobreviver o jeito é ter porte reduzido e rasteiro. Folhas estreitas, finas e coriáceas. Raízes com rápida capacidade de absorção de água e nutrientes. Perdas de folha que acumulem sal, capacidade de rebrote rápido após soterramento. De quebra é refúgio para vida silvestre.

A ocupação das Américas e os moluscos.

Os primeiros grupos colonizadores das Américas usaram a planície costeira como corredor para ocupação de novas terras. A estratégia usada para fazer seus assentamentos era a de encontrar locais onde tivessem assegurados: água doce e disponibilidade de ostras, mariscos e berbigões, recurso exigido para o sustento imediato e diário do grupo, além da segurança e conforto. Enquanto durasse a pesca e o estoque alimentar de moluscos, os grupos se mantinham temporariamente no local, vivendo e complementando sua dieta com os recursos naturais disponíveis no ambiente recém colonizado.
Uma “prática comum” dos colonizadores era o descarte de conchas e restos das refeições diárias em um mesmo lugar, com o tempo, acumulavam-se em montes, morrotes, colinas artificiais de conchas. Um mirante, uma praça de convívio que lhes garantiam segurança e visibilidade na planície costeira.
Alguns indivíduos após a morte eram deitados e arranjados em uma cova aberta no monte de conchas. As colinas de conchas era lugar de descarte de restos alimentares, onde se acendiam fogueiras para cozinhar moluscos, caranguejos, assar peixe e caça. Aparentemente sepulcro de uns poucos escolhidos.
Os mortos recebiam cuidados de um funeral o corpo ajeitado em posição fetal era pintado com ocre, enfeitado com adornos elaborados, colares de dentes ou ossos de animais. Junto ao corpo, machados, colares, enfeites, esculturas de pedras e prováveis pertences do morto marcam indícios de sepultamentos ritualizados.

A maior floresta do mundo pode salvar o planeta.

Conservar a cobertura vegetal do planeta é uma tarefa extremamente árdua. Preservar e demonstrar a importância de algas microscópicas será o nosso desafio. O FITOPLÂNCTON são algas aquáticas responsáveis pelas constantes de oxigênio do planeta e formam a base da cadeia alimentar aquática. Lembra? algas > bichinhos > peixinhos > peixões... Cientistas estão testando a fertiização superficial oceânica com ferro desde 1980 e perceberam que as algas absorvem enormes quantidades de CO2, talvez uma possível saída para o problema do aquecimento global

Ultramaratonistas vôo de Norte a Sul sem escalas.

Os ornitólogos achavam estranho a forma exagerada dos trinta-réis comerem compulsivamente, engordando visivelmente nas proximidades do inverno Ártico. Sabiam até que essas aves eram migratórias, mas a surpresa só se revelou quando os equipamentos eletrônicos de restreamento por satélite, ficaram pequenos e leves o suficiente para serem fixado nas aves, sem interferência de seu vôo. Ai sim foi a grande surpresa, acompanhar pela primeira vêz através dos monitores de seus computadores as aves cumprirem uma jornada única de migração.

Onde você vive?

O Estudo do Meio é uma das formas de se estudar o local onde vivemos. Por exemplo: Como era o local antes da ocupação humana? Após a chegada do homem quais as transformações ocorridas nesse local? Como e por que aconteceram essas mudanças? Essas são algumas respostas que podemos investigar em nossos estudos. Você já notou que nos livros que usamos na escola, nada ou quase nada se fala sobre o litoral (Praias, manguezais, Restingas e Mata Atlântica). Se eu preciso discutir com os alunos: O que é praia? Primeiro preciso que ele conheça uma praia que não sofreu a interferência humana, para que possamos comparar e avaliar o estágio em que estamos hoje. Julgar a forma das nossas interferências no local onde vivemos e corrigir o rumo do nosso caminhar.

Nos primórdios da Bio Pirataria? Foi bom ou ruim?

Se você for passear em Munique/Alemanha ou se simplesmente estiver por aí, navegando nesses mares da NET e aportar no Museu de Munique www.zsm.de/mol/e/history.htm, vai descobrir que o fundador da coleção de moluscos e de outras coleções do museu foi Johann Baptist von Spix, acompanhando o naturalista, Karl Friedrich Philipp von Martius esteve em expedição exploratória no Brasil em 1817.
A fauna brasileira fascinou Spix que durante três anos navegou ao longo do rio Negro, de Manaus a Barcelos e no rio Solimões, de Tefé a Tabatinga, retornando à Europa, levou na bagagem milhares de organismos, entre elas 3.381 espécies.
Lamentavelmente Spix morreu durante a divulgação do livro sobre sua viagem ao Brasil, que foi concluído em 1831, por Von Martius.
Os organismos coletados deram a oportunidade a Spix publicar vários artigos de peso pela Academia de Ciências da Bavária, entre eles a História crítica dos sistemas de zoologia desde Aristóteles e O desenvolvimento do Brasil desde o descobrimento até nossa época, sendo que sua principal obra foi Reise in Brasillien (Viagem ao Brasil), em três volumes, publicada por Von Martius entre 1823 e 1831.
Os principais museus da Europa guardam em seus acervos o que consideram preciosidades do planeta, coletadas aqui em nossa terra. Rochas, fósseis, pedras preciosas, insetos, conchas pássaros, plantas, artefatos indígenas e uma infinidade de materiais de pesquisa. Todas catalogadas, acondicionadas em caixas e guardadas em salas climatizadas.
Uma pequena parcela dessas coleções é exposta a visitação pública, a maior e melhor parte é reservada ao estudo e pesquisa dos especialistas.
O Museu de Munique é aqui mencionado, por ter um dos maiores e mais importantes acervos do planeta, o que permite as futuras gerações entenderem a complexa conecção que existe entre a vida na Terra.
Então aqui fica essa fotografia de uma pequena jóia que é encontrada entre os grãos de areia de nossas praias.

2010 - ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE.

2010 – ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE.
A Organização das Nações Unidas ( O.N.U. ), elegeu para 2010 o ANO INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE, com a clara intenção que possamos conhecer um pouco mais da vida que nos cerca.
Os objetivos do Ano Internacional da Biodiversidade são:
1.Ampliar a consciência sobre a importância de salvaguardar a biodiversidade para a continuidade da vida na Terra, identificando e combatendo as ameaças à vida .
2.Aumentar a consciência sobre a importância dos esforços já empreendidos por governos e comunidades para salvar a biodiversidade, promovendo a participação de todos.
3.Incentivar a sociedade, organizações e governos a tomarem medidas imediatas necessárias à defesa da perda da biodiversidade.
4.Promover soluções inovadoras para reduzir as ameaças sobre a biodiversidade.
5.Estabelecer um diálogo sobre as medidas a serem adotadas após o ano de 2010, garantindo a continuidade dos programas desenvolvidos.

É complicado tentar demonstrar por que há tanta preocupação em se defender as baleias, o mico-leão, a arara-azul, os manguezais, plantas e bichos que aparente nada, absolutamente nada têm haver com agente.
A resposta é uma só. Todas as formas de vida do planeta são dependentes uma das outras, estamos conectados à Terra, aos seres vivos, a água aos oceanos.
A Terra é nossa casa, plantas e animais são a nossa família. Se eles são ameaçados, nos também somos. Se um deles morre, nos também morremos um pouco.
O nosso desafio hoje é ter a grande oportunidade de mostrar as gerações futuras que nós aqui e agora conseguimos reverter o processo de destruição terrestre.Que a nossa maior arma é nossa consciência e atitude para lutar contra os gigantes que destroem a Terra a todo instante.
O ar que inspiramos agora vêm das algas invisíveis que flutuam nos oceanos. O ar que espiramos é absorvido pelas mesmas algas que filtram o ar da Terra. São essas mesmas algas invisíveis que alimentam os pequenos organismos que servem de alimento para os peixes e para as gigantes baleias. São essas algas pequenas algas flutuantes que espalhadas na água são filtradas por mariscos, ostras e mexilhões que alimentam pessoas humildes, pescadores ou que são servidos nos melhores restaurantes como as mais finas iguarias, nas preparações de pratos exóticos.
O nosso alimento diário certamente foi polinizado por borboletas e abelhas que vivem e dependem das matas, as mesmas que nos oferecem uma infinidade de ervas curativas e aromáticas, que sustentam nossas vidas.

Aves migratórias na Praia do Forte/PG.

A tranquilidade no Canto do Forte dessa 6a feira 25/Junho/2010, só foi quebrada com a passagem de um cachorro que afugentou as aves.
A oportunidade foi registrada nessa imagem que nos dá uma boa idéia do tamanho da população de aves marinhas visitantes.
Há uma técnica bem simples e relativamente precisa para dimensionar o tamanho de uma população de aves em vôo. Você fotografa e depois pontilha com uma caneta cada imagem da ave em vôo.
Experimente copiar a imagem no Paint e pontilhe as aves.
Agora você vai achar que estamos exagerando em nos orgulhar de recebermos tantas aves visitante vindas de tão longe.

Aves migratórias no litoral.

Nessa época do ano recebemos atletas especiais.
Aves marinhas que completando seu Ciclo de Vida fogem dos rigores do inverno do Ártico rumo ao Sul, alguns poucos fugindo a regra fazem paradas nas poucas praias que lhes dão condição entre elas estão: Praia das Vacas/SV - Área da Marinha; Canto do Forte/PG - Área Militar; Mongaguá; Itanhaém e Peruibe.
Buscando condições propicias para reprodução, nidificação, cuidados com a prole e descanso ocupam as Ilhas e praias do litoral brasileiro. Trinta-réis, maçaricos e batuíras estão entre as aves que realizam a maior migração animal que se têm registro.
A Praia do Canto do Forte por ser área de acesso restrito acaba oferecendo condições de abrigo para essas aves . Então aproveite essa rara oportunidade que a natureza deu Praia Grande, pegue um binóculo e observe os maiores Recordistas em Maratona do Planeta.
Na Fotografia um casal de trinta-réis e um filhote, gaivotões e ao fundo Batuíras.

Transgressão Flandriana na Praia Grande.

Os fenômenos de construção da Planície Sedimentar Litorânea (é nela se encontra Praia Grande) datam de 1.800 anos AP.
As elevações da temperatura global e o conseqüente degelo das calotas polares elevaram o nível do mar à cerca de 3,5m, ou seja, Praia Grande ficou por um longo tempo totalmente submersa pela água do mar. O lento declínio da temperatura levou ao recuo do mar e o aplainamento da paisagem arenosa que aos poucos foi sendo colonizada pela vegetação de Planície Litorânea, a Restinga.
Portanto Praia Grande foi construída por avanços e recuos do mar, conhecidos como Transgressão Flandriana. Em muitos locais de Praia Grande ou do litoral encontramos bancos de arenitos que atestam esses movimentos. São montes de areia de praia intercalados por uma rocha frágil, cor de pó de café chamada de arenito ou mangrovito. Esses montes de areia são esculturas que congelaram momentos da história geológica de nossa cidade.
Na fotografia acima sedimentos do Rio Piassabuçu/Vila Sônia, apelidado pelos pescadores de Banco do Toucinho.

Praia Grande através de fotos.

As fotografias disponíveis no acervo do Museu da Cidade de Praia Grande/SP nos permitem fazer releituras da cidade em diferentes momentos. Alunos e visitantes podem perceber as modificações da paisagem praiagrandense e a extensão da Planície Costeira resultante do recuo da maré.
Anteriormente as águas chegavam até a Serra do Mar, deixando PG debaixo de uma lâmina de +/- 3,5m de água do mar.
A diminuição da temperatura levou o recuo da Linha de Maré da Costa da América do Sul que se acomodou ao nível e posição atual somente a 1.800 AP, com esse recuo formou-se a Planície Litorânea que se estende ao longo da Costa da Mata Atlântica.
Lamentavelmente os níveis de emissões de Carbono 14 na atmosfera têm acelerado a elevação da Temperatura Média Global, conseqüente a elevação do nível do mar e avanço das águas costeiras são ameaças resultantes das atividades do homem.
Foto. -Hotel dos Alemães um marco da expansão urbana/Fotografia do Acervo Mus.Cidade.