quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crustaceos

Crustáceos.
Não há na Terra quer se pense em grupos de plantas ou animais que apresente tanta diversidade morfológica como nos crustáceos. A diversidade e complexidade do grupo que nos surpreende e estimula a querer aprender mais e mais, como se estivéssemos trabalhando com uma fonte infinita de conhecimento e novas descobertas.
Talvez por serem terem vivido nos antigos oceanos da Terra Primitiva desde o Período Cambriano tiveram o tempo necessário para experimentarem formas que sobrevivessem a todas as profundas modificações que a Terra atravessou ao longo desses milhares de anos.
Organizar os crustáceos em grupos de parentescos e proximidade genética é um dos grandes desafios que não se encontra em nenhum outro grupo biológico. Traduzindo em poucas palavras, a primeira vista qual a relação de proximidade que você vê entre um tatuzinho-de-jardim, um siri e um pitu?
Os crustáceos estão entre os grupos que apresentam a maior variação de tamanho entre os representantes do grupo, uma variação que chega de 1 para 1.000, como por exemplo o caranguejo japonês santola, Macrocheria kaempferi com 4m de comprimento, com grande caranguejo-tasmânia gigas com 46cm de carapaça com os minúsculos Nannotheres moorei com 1,5 m.m. de comprimento de sua carapaça, a menor espécie de caranguejo descrita. Os especialistas guardam a certeza de que há muita surpresa a ser apresentada à sociedade, como o caso do gênero Pygmaeopagurus spcom 0,76m.m. de comprimento de carapaça recentemente coletado em amostras de dragagem. Em termos de biomassa, o Krill da Antartica alcança em determinados momentos picos estimados em 500 milhões de toneladas, ultrapassando a biomassa de qualquer outro grupo animal. O nauplio, uma forma larval comum dos crustáceos é considerada como o tipo mais abundante de organismo sobre a Terra. Crustáceos têm sido encontrados em quase todos os ambientes da Terra.

Foto - Alunos da graduação UNESP -Campus SV/SP



Bibliografia
An Updated Classification
of the Recent Crustacea
By Joel W. Martin and George E. Davis
Natural History Museum of Los Angeles County
Science Series 39 – December 14, 2001


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